Tuesday, September 15, 2015

Em estado de choque ou pára-lhe o relógio!

Eu não sei. 
Electricidade estática, poderes mediúnicos, energias desreguladas, alergia à electricidade ou simplesmente mãos de princesa que não nasceu para trabalhar... Quem me conhece sabe que eu tenho esta relação com aparelhos, máquinas e electrodomésticos. Eu ligo o interruptor e fundo a lâmpada, eu não posso usar relógio porque me pára no pulso (pára-me o relógio, assim dito até tem piada porque o meu pára literalmente)... eu já estourei duas vezes o motor do exaustor, rebentei a luz interior do micro-ondas, avariei um  frigorífico e o meu fogão funciona porque é a gás!
Não há quem aguente. Tenho alturas em que não posso tocar em ninguém - que dá choque (pensando bem este super-poder até podia dar jeito em certas circunstâncias, mas adiante), nem em nada - que avaria. Misteriosamente. Os técnicos não sabem explicar. Dizem que nunca lhes aconteceu. Que é inédito, invulgar, extraordinário. Ó matemáticos da minha vida, ajudem-me, qual é a probabilidade de me acontecer a MIM tudo o que é raro, excepcional e improvável neste mundo? 
Desta vez foi o telemóvel. Estava a mandar uma mensagem, tranquilamente (dir-se-ia que me acontece quando estou mais stressada, com mais energia, mas, pelos vistos, nem isso...) e o bicho começa a vibrar, a vibrar, como se não houvesse amanhã, e, desde então, nem desligado desvibrava, era tremer e trepidar até lhe tirar a bateria. Porquê? Ora, segundo o técnico (sem desprimor para o mocinho da NOS que tinha cara de quem ali estava em part-time para custear a faculdade) "nunca tal tinha visto". De maneiras que não há quem explique o movimento sísmico do meu telefone... Há novidade!
Pois assim vou electrizando a vida, na esperança de dias mais serenos. Agradeço explicações, palpites e bitaites sejam de carácter científico, espiritual ou afins para remediar a situação. Aberta a despressurizações no espaço, banhos de mãos, limpezas com água salgada, defumações, terapias de choque, etc. Qualquer coisa que contribua para que o termo "avaria" desapareça do meu orçamento familiar como despesa fixa!

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